terça-feira, 4 de novembro de 2014

Música - Dangerous (2014), David Guetta

David Guetta - Dangerous (2014)





Ouvi esta música pela primeira vez faz pouco mais de uma semana e a verdade é que não me ficou na cabeça, não pelo gosto (que admito ter gostado bastante) mas pelo seu pseudo-produtor David Guetta. A música reflecte mais uma vez temas de amor e o non sense de um medo natural do ser humano, mas até ai tudo bem.

A música num conceito sonoro
A verdade é que este som fica no ouvido e até que é bastante agradável a uma maioria, mas a realidade é que não passa de uma composição massiva de samples dos Daft Punk, Kavinsky e Phoenis. E não digo a palavra massiva em vão. 
Em primeiro lugar é preciso ouvir os trabalhos do senhor Guetta desde o inicio da carreira e a sua evolução e veremos que nada o levou a este caminho senão uma “re-invenção” da música de dança por parte dos Daft Punk ao longo do ano passado. Digo re-invenção porque na realidade continuaram a existir artistas produtores deste estilo sonoro mas que não tiveram qualquer notoriedade ou importância para um público mais generalista.
E em segundo lugar podemos ouvir apontamentos dos artistas que já referi, nesta música, mas sem qualquer tipo de discrição.

O videoclip dos anos 80
Para quem gosta de cinema e de carros existem alguns filmes que marcaram sem dúvida toda a história automobilística, tais como o Grand Prix (1966), Senna(2010) e Rush(2013). Para quem colocar este videoclip e esses três filmes lado a lado, vai poder ver toda uma falta de originalidade, seja em que campo da cinematografia for. 
Existe um pormenor ainda mais interessante que tudo isto, a Lotus Team. Para quem não sabe a Lotus e os Daft Punk fizeram o ano passado parceria, ao incluírem as “caras” dos artistas nos seus carros em troca de uma publicidade aos mesmos. Interessante a escolha da equipa de comunicação de Guetta ou simplesmente a Lotus está a gastar um bom dinheiro. 
Para finalizar o capitulo de referencias e coincidências temos os capacetes - a meu ver - “copiados”. O primeiro a acertar no nome dos originais ganha qualquer coisinha.

Em resumo:

Inspirar-nos em algo é bom, porque hoje em dia é difícil a originalidade a 100% no entanto criar cópias exactas do que vemos e ouvimos só mostra a qualidade do trabalho deste “músico”.

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